quarta-feira, 27 de julho de 2011

Julho: um mês perdido!

Olá queridos!

Primeiro quero agradecer (mais uma vez) todas as pessoas que me mandam emails e perguntas no formspring.me. Fico muito feliz em poder ajudar outros aspirantes com suas dúvidas!

Farei um desabafo básico: NUNCA MAIS FAÇO UM INTENSIVO NAS FÉRIAS!

Sério, NÃO TENTEM ISSO EM CASA crianças. Não consegui estudar nada nesse mês. A escola fora de mão para a minha rotina, uma colega muito mala que não ia com a minha cara, uma professora que não estava nem aí e ainda que me fez vir a tarde para ter aulas porque tinha "assuntos particulares" a resolver nessa semana (estou desde segunda sem aula! E a prova é amanhã... Desastre a vista!). E vou confessar: só ganhei um pouquinho de fluência oral, porque o resto continuou na mesma... Uma lambança como diz meu pai!

Mas nem tudo está tão perdido, tanto que aprendi uma lição: quanto mais coisas você faz, mais tempo você tem. Até junho, mesmo tocando os 3 cursos de línguas, eu ainda conseguia estudar uma média de 5 horas por dia. Aí a espertona aqui teve a nada brilhante idéia de fazer o intensivo para fechar o último nível intermediário de francês... E aí a coisa descambou...

Ainda bem que já estou de saída do Centro Europeu e vou para a Aliança Francesa. Chega de francês rasteiro!

Quero que Agosto venha rápido para eu voltar a minha rotina!

PS: estou escrevendo um artigo intitulado "Porque o ensino de línguas estrangeiras no Brasil é uma vergonha!", nos moldes dos meus "dossiês" e pretendo colocar essa pérola ainda essa semana... Será um escândalo!

2 comentários:

  1. Oi Andréa, gostaria de enviar minha pequena colaboração para seu dossiê:

    1) Franquias ganham dinheiro pagando pouco aos professores.

    Nesses cursinhos com método padronizado, ninguém precisa saber ensinar, porque há um sistema , facîlimo de aprender. O professor é treinado para aplicar aquele método,e não para ensinar. O aluno aprende a se comunicar de modo funcional. Professor bom, experiente, não trabalha em franquia, porque não compensa .

    2) Nem todo falante, nativo ou não, tem capacidade para ensinar.

    No Brasil, como há uma imensa carência de professores de idiomas, basta ter fluência nativa para conseguir trabalho na área. Há materiais didáticos , como os publicados pela Cambridge, por exemplo, que são excelentes, além de muito fáceis de se usar em sala de aula, o que facilita o trabalho. Mas ensinar é mais que orientar o aluno no uso de material didático.

    3) Professor brasileiro tem suas vantagens.

    Essa eu aprendi na prática. Para adquirir fluência oral e sotaque bonito, claro, o estrangeiro é imbatível; contudo, para a fluência escrita e a compreensão de textos no nível intermediário, é muito útil que o professor tenha um conhecimento profundo do português, além do idioma ensinado.
    Sem isso, o professor não apenas não compreende os erros e dificuldades do aluno, como também não estabelece correlações entre os erros e a influência da gramática e da sintaxe do português, entre várias outras coisas.

    4)O melhor professor do mundo não compensa a falta de estudo individual.

    Se o aluno tem três horas/aula por semana e esquece do inglês/francês/espanhol no resto do tempo, não é possível reter regras, conceitos e vocabulário avançado. Não basta entender na hora da aula ; sem estudo individual, o aluno esquece.

    5)De todas as matérias no CACD, os idiomas são as de assimilação mais demorada.

    Idiomas não são conhecimento factual. Ninguém aprende um tempo verbal e sai usando, é um processo que leva tempo. Além do mais, a prova exige um domínio do inglês muito superior ao que uma universidade americana exige de um doutorando brasileiro.

    Abraços e parabéns pelo blog,
    Mariana

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  2. Andréa, eu estava com uma dúvida até pouco tempo, fui ler com mais atenção o edital e compartilho aqui uma armadilha potencial.
    O edital diz que a Quarta fase (Francês e Espanhol) é "classificatória". Isso pode levar o candidato desatento a neglicenciar o estudos dessas línguas! Na prática, essas provas são eliminatórias também, pelo simples fato de que só serão chamados os N primeiros (N= número de vagas). Apenas na hipótese (quase impossível) de que passassem para a quarta fase N ou menos candidatos é que as provas da quarta fase teriam valor meramente classificatório. Portanto, estudem Francês e Espanhol com a mesma atenção que as demais matérias!
    (A propósito, eu estudo sozinho inclusive essas línguas, e estou satisfeito com o rendimento)

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