quinta-feira, 15 de setembro de 2011

20000 acessos e uma postagem: Por que o ensino de línguas estrangeiras no Brasil é uma vergonha!

Demorou mas chegou! Mil perdões por atrasos! Saber que meu blog teve mais de 20.000 visitas me enche o coração (meio durão mas sensível) de alegria! Quero mandar um beijão para o leitor fofo que me avisou isso no formspring.me!

Vamos ao que interessa!

Todos que já estão seriamente estudando para o nosso concurso SABEM da (grande) exigência de línguas estrangeiras além da nossa língua pátria. Até agosto eu estava fazendo as três línguas, mas parei tudo devido aos custos que vou ter que arcar com o Clio que começará em dia 8 de Outubro.

Sim... Lindinho/a... na bateria de provas do CACD TEM SIM SENHOR INGLÊS, FRANCÊS E ESPANHOL!

Pelo que eu vi, as escolas de idiomas (sobretudo as de língua inglesa) se preocupam apenas em dar aquele idioma "instrumental" para escrever email! Das duas uma: ou as escolas realmente acham que no Brasil é um grande "diferencial" alguém conseguir escrever um email em inglês/espanhol ou é preguiça pura e simples, porque ensinar, e ensinar bem DÁ MUITO TRABALHO!

Eu quero ver colocar o sujeito para escrever (bem) um texto de 20 linhas em língua estrangeira! Fazer uma resenha, dar um opinião sobre algo. São pouquíssimos os que conseguem fazer isso com alguma decência nesse país! E no nosso caso, especificamente, o que cai na prova do CACD? Um inglês de proficiência, de altíssimo nível! O mesmo vale para o francês e espanhol, porque o cidadão tem sim que ter um conhecimento linguístico tão grande quanto o que é exigido para o inglês!

Resumo da ópera: as escolas de idiomas que ensinam (o inglês principalmente) neste país estão MUITO, MAS MUITO LONGE de dar uma base da qualidade que precisamos, por mais "avançados" e outras denominações congêneres que eles coloquem. A solução é um professor particular... Sim, eu saí da Cultura Inglesa e do Centro Europeu (bem decepcionada por sinal). Só tinham nome e eu só me incomodei!
 
Outra questão crucial que a meu ver torna o do ensino de línguas estrangeiras no Brasil uma verdadeira zona é a falta de uma unificação no nível de ensino das línguas no Brasil nos moldes da União Européia. Dentro da UE, nesse aspecto existem os seguintes níveis e a maioria dos livros novos tem essa inscrição:

A1-A2 - Iniciante
B1-B2 - Intermediário
C1-C2 - Avançado

Tudo ficaria bem mais fácil! Para as escolas e para os alunos. Peguem os conteúdos programáticos dos níveis (isso quando a escola tem!)... É uma salada!!! E aí é um tal de trocar de escola, o tempo passar e ver que não aprendeu quase nada, como foi o meu caso! Tive que apelar para um professor particular!

Mas o pior, o fundo do poço nessa questão foram as SOVAS que levei dos professores por ser esforçada! Sério!! A má-vontade ao extremo, algo em mensagens subliminares como: não querida, por favor não traga novidades editoriais para a sala, tente fazer textos muitos complexos em casa, não encha o meu saco e nem pense em pedir minha ajuda porque eu não estou afim pois é trabalho demais corrigir textos e dizer como é que tem que ser feito! Já te falei que odeio alunos esforçados?

Das escolas que eu fiz, A ÚNICA QUE EU NÃO TENHO NENHUMA RECLAMAÇÃO é a escola de espanhol, pois lá eu tinha aula de conversação NA FAIXA, DENTRO DA ESCOLA. O "Él Pais" vinha a cada 2 dias! Tinha aula tira-dúvidas. E vou sim fazer o jabá, coisa boa tem que ser mostrada sim! Você amigo de Curitiba, largue tudo aí e vá fazer espanhol no Centro Cultural da Espanha, que fica na Dr. Faivre. Saí de lá com dor no coração faltando dois níveis para fechar o curso todo! Nota 1000 o curso!

Quem já visitou a AMAZON.COM ou AMAZON.FR se surpreende com a quantidade (e de forma geral a qualidade) de livros de língua estrangeira. TUDO QUE VOCÊS IMAGINEM SOBRE LÍNGUAS TEM LÁ! Agora dá uma olhada aí na "biblioteca" sua escola de línguas. No caso do inglês, eles sabem que a língua inglesa segue uma lógica, uma gramática, existe sim um "collocation's dictionary", ou mesmo um livro de "common mistakes", livros de como escrever e ler melhor? Mas estão se lixando em trazer isso para os alunos que pagam caro por um ensino que não ensina quase nada no final das contas! Por isso o máximo que um aluno consegue fazer com o inglês que lhe é dado é a porcaria de um email. Essay e composition? Não, não trabalhamos com isso.

E experimenta bater de frente, exigindo um aumento no nível de ensino, na aquisição de material de qualidade para ver a reação... Acham que você é um "reacionário rebelde sem causa". Mas nas hora de pagar, experimente atrasar para ver o que acontece!

PS: se você meu amigo, faz inglês em alguma escola, a Newsweek está com uma promoção de assinatura. Olhem com carinho: http://www.newsweek.com.br/cursos/aluno2222/cy4.asp

Sem mais.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ajudinha de vocês

Queridos e fiéis seguidores, como estão!

Quero agradecer pela idéia fantástica que o Elder Torres, um fiel seguidor me deu: de assistir umas aulas para ver se eu me adapto com a didática dos professores, porque vamos combinar: não há nada pior do que você não gostar de um professor porque ele não tem aquele jeito prático de transmitir o conteúdo, pois aí é um passo para você não gostar da matéria e a coisa começar a desandar!

Assim sendo, se você meu leitor/a querido/a, faz o Curso Clio telepresencial, me diga e me dê a sua opinião sobre os professores do Clio, quais professores valem a pena e quais não.

AVISO BÁSICO: isso é um debate sério, então fundamentem as respostas! Até porque imagino que isso vai ajudar não só a mim, como a todos aqueles que pensam em fazer alguma matéria isolada do Clio.

Bom feriado a vocês!